Carro é investimento? No Brasil muita gente ainda acredita nessa ilusão

No Brasil existe uma fé quase religiosa de que “carro é investimento”. E olha… essa crença é tão forte que parece vinda do tempo em que ter um Gol quadrado na garagem era sinônimo de vitória. A cultura ficou, mesmo quando a matemática já grita o contrário.

A verdade é simples: carro não é investimento, nunca foi e dificilmente será.

É um bem de uso, não um ativo gerador de renda.

✅ Por que o brasileiro ainda acredita nisso?

Porque emocionalmente o carro virou símbolo de status. É o “eu consegui”.

E quando entra emoção, a planilha chora.

Além disso, algumas distorções alimentam a fantasia:

• Momentos de escassez fazem o preço subir temporariamente (como na pandemia) e o povo acha que “valorizou”.

• Financiamentos longos dão falsa sensação de acessibilidade, mas comem o orçamento com juros altos.

• Cultura de ostentação faz parecer que comprar carro é estratégia de vida, quando na verdade é só despesa com rodas.

✅ Vamos falar como contador raiz?

Carro só pode ser chamado de investimento quando gera receita e paga suas próprias contas.

Ou seja, quando é ferramenta de trabalho, transporte, logística, utilitário comercial, frota operacional.

Fora isso… é gasto.

E gasto pesado.

✅ A visão tradicional não falha:

Ativo é aquilo que coloca dinheiro no bolso.

Passivo é aquilo que tira.

Simples assim.

E carro, para 95% das pessoas, tira dinheiro todos os meses, mesmo parado na garagem.

✅ O que fazer então?

Tomar decisão sem emoção.

Olhar para números.

Fazer conta de verdade, não de esperança.

✅ E no final das contas?

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Emanuel Basílio

www.ebcalculos.com